Sesimbra
Cine Teatro João Mota
25 Janeiro 2008
Quando era mesmo novo passava férias em Sesimbra… tenho pena de não ter chegado suficientemente cedo para visitar os meus passados.
A sala do Cine Teatro era das mais pequenas que visitámos e a disposição das cadeiras era também meio diferente. Só ia dar para perceber o som exacto do palco quando começasse o concerto.
Jantei um belo linguado ali ao lado, sem pessoas a fumar.
Começámos 15 minutos atrasados.
O publico era muito variado e muito atento.
Há determinados concertos em que o publico não se manifesta muito, mas está com tanta atenção que o espectáculo se torna uma conversa e as musicas são tocadas em tom de explicação.
A minha voz estava de novo impecável (na medida do possível).
Acho que estamos a entrar (banda e equipe) numa fase em que já não descemos de determinado nível de qualidade, como se tivéssemos tanta confiança no produto que temos que podíamos oferecer o dinheiro de volta se alguém não estivesse contente, como se faz na teleshop.
Começaram meio silenciosos os Sesimbrenses, mas como fomos falando, ao fim da hora e meia já éramos íntimos.
Não toquei tão alto como de costume, porque o espaço era pequeno demais para distorções excessivas.
Correu tão bem que até nem levei a mal quando uma senhora muito simpática me pediu a “Carta”… (deve ter ficado com medo que o dinheiro do bilhete fosse em vão…)!
Tiago
Torres Vedras
Teatro Cine
19 Janeiro 2008
Torres Vedras foi o primeiro concerto depois das férias, o primeiro do ano. Estávamos por isso, com uma certa ansiedade nos pulsos.
Chegámos a tempo de lanchar na pastelaria ao lado do Teatro Cine, para logo de seguida fazermos som.
A Sala tinha uma acustica muito boa, o que faz com que em cima de palco estejamos muito mais confortáveis e despreocupados.
Jantámos bem num restaurante onde não se pode fumar.
Quando regressei de férias deparei-me com esta nova realidade que achei bastante agradável, até porque não fumo. Não por achar que faz mal, mas porque nunca consegui! Mesmo naquela altura em que dava pinta fumar (quando se é adolescente e tem que se ser aceite pelo pessoal) eu nunca consegui! Acho que era o cheiro… nunca gostei do cheiro a tabaco. Agora não se pode fumar e toda a gente passa o jantar interio a ir lá fora.
Neste vai e vem de fumadores, passou tempo suficiente para nos dirigirmos ao Teatro Cine e eu fingir que aquecia a voz em 10 minutos.
Estive de férias quase um mês no Mali e não cantei este tempo todo, as minhas estimadas cordas vocais ficam por isso mais sensíveis os primeiros concertos.
Logo no início o publico ofereceu-nos um grande calor, que fez do concerto um sitio muito agradável para se passar o serão – foi muito bom!
Estávamos todos contentes de estar ali, banda e público.
Há assim uns concertos em que a emoção é tão positiva que faz passarem despercebidos certos pormenores como o de eu ter ficado rouco lá para a quinta musica e a prestação não ter sido das melhores em termos vocais!
Mas tocámos bem, e rimo-nos enquanto tocámos.
Acho que me arrisco a dizer que o publico de Torres Vedras está no topo da escala dos "Publicos da Digressão d’O Jardim" – até aplaudiram de pé algumas vezes!
Tiago
Gouveia Cine Teatro
15 Dezembro 2007
Gouveia foi no ano passado. Estive de férias, entretanto. Foi uma viagem longa até Gouveia. Tivemos que acordar de manhã, que é coisa sempre dificil para quem se dedica a esta actividade pouco diurna. Mal chegámos, fomos almoçar, ansiosos pela sesta logo a seguir. Fomos muito bem recebidos, almoçámos e jantámos muito bem no restaurante do hotel… a 15 segundos do Cine Teatro. Foi o ultimo concerto do ano e por isso acho que o cansaço estava, até, dentro das nossas cabeças. Dizem que é mais fácil adormecer ao volante quando se está quase a chegar ao destino. Não é que tenhamos adormecido a tocar, mas tenho a leve sensação de que os nossos corpos acusavam todo o ano que chegava ao fim. Nos camarins tínhamos alguns presentes da região, que me apressei a esconder no meu saco para ninguém devorar e eu poder para dar à família. O concerto começou à hora marcada e acho que mal começámos a tocar todos juntos percebemos que tinhamos que estar atentos às fraquezas. Foi dificil arrancar, mas como nunca estamos sós no auditório, um publico muito forte ajudou-nos a embarcar em mais um concerto a contar para a evolução. No fim estávamos muito cansados e comi muito presunto. Assinámos varios mupis e posters, gentilmente cedidos pela Direcção do Cine Teatro, a uns poucos jovens, à saída. Ainda tentámos ir festejar o ultimo concerto do ano para o bar ali ao lado, mas foram poucos os que restaram por lá, passados trinta minutos…
Abraços e muito obrigado a Gouveia pela presença e incentivo.
Para a próxima iremos ainda com mais energia!
Tiago
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