Hoje, quando acordei no verão, o sol parecia brilhar com mais força. Foi difícil habituar-me depois de tanto tempo a dormir. Sim, depois de turvo o sol rompeu as nuvens e iluminou o mar tão cansado, mas limpo. Já ando a escrever sobre esta possibilidade há uns tempos, mas senti-la, vê-la, tocar-lhe? ...só hoje de corpo inteiro, à luz. Foi preciso a tempestade indicar-me o caminho até à minha praia, para me esconder as feridas, recolher-me o sangue. Foi preciso o meu grito fúria de braços altos e dedos esticados firmes, foi preciso esbracejar e pontapear e olhar de frente e sem poemas de amor para o espelho na água suja caída no chão.
Sim, é de amor que falo. Coisa grande em que se acredita em certas manhãs.
Ontem, de pés assentes em pedra fria perdi a inocência,
mas hoje, acredito em muito mais coisas.
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. ...
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. silêncio
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